domingo, 22 de julho de 2012

Queda do Público no cinema


Cinema brasileiro perdeu bilheteria em 2011

30 de janeiro de 2012

Mesmo com o maior volume de lançamentos da última década, o cinema nacional não conseguiu manter em 2011 o bom desempenho de bilheteria e receita apresentado em 2010. Segundo balanço da Agência Nacional (Ancine), o número de filmes nacionais que chegaram aos cinemas teve um incremento de 32%, pulando de 75 filmes em 2010 para 99 no ano passado.

O maior número de títulos, no entanto, não representou mais sucesso para as produções, que tiveram quedas de 30% em número de ingressos vendidos e em receita. Em termos de bilheteria, o número passou de 25,68 milhões para 17,87 milhões. Já a arrecadação recuou de R$ 225,95 milhões em 2010 para R$ 163,27 milhões em 2011. O preço médio dos ingressos para filmes nacionais em 2011 ficou em R$ 9,14.
De acordo com a Ancine, a queda nos números de 2011 está relacionada à falta de grandes sucessos de bilheteria, como 'Tropa de Elite 2' e 'Nosso Lar' em 2010. O melhor desempenho do ano foi o filme De Pernas Pro Ar, com três milhões de espectadores e R$ 27,5 milhões de receita. Os filmes nacionais responderam por 12,42% dos ingressos vendidos no país em 2011 - em 2010, a participação tinha chegado a 19,05%.

De acordo com a Ancine, o cinema no Brasil teve um crescimento de 6,75% na venda de ingressos e de 13,5% em receita. Ao todo, foram 143,89 milhões de ingressos vendidos e R$ 1,43 bilhão de faturamento. O filme 'Amanhecer - Parte 1', da Saga Crepúsculo, foi o campeão de bilheteria: sete milhões de espectadores e R$ 65,1 milhões de renda.
O preço médio dos ingressos ficou em R$ 9,99, 6,84% a mais do que em 2010. Nos filmes estrangeiros, o valor foi um pouco mais alto, R$ 10,11. Segundo a Ancine isso se deve ao valor mais alto cobrado nos ingressos para filmes em 3D.



Decepção de público


14 de maio de 2012

Os filmes nacionais continuam sem cair no gosto popular. Depois de seis semanas, o caro Xingu atraiu apenas 338 150 espectadores aos cinemas.

Paraísos Artificiais de Marcos Prado segue a mesma tendência. Após 11 dias exibido em 221 salas, foi visto por apenas 194 500 pessoas.


http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/cultura/xingu-e-paraisos-artificiais-decepcao-de-publico/


Cinema brasileiro perdeu público

 
22 de julho de 2012

 
Reportagem do jornal Valor Econômico desta semana registra que as produções cinematográficas nacionais perderam mercado em comparação com o primeiro semestre de 2011. No ano passado, quatro obras brasileiras já haviam ultrapassado os 1 milhão de espectadores no período. “E Aí… Comeu?”, de Felipe Joffily, foi o único filme a atingir a marca neste ano. 
 

O resultado significou uma queda no market share do cinema brasileiro, de 11,9% no primeiro semestre de 2011 para 5,1% no mesmo período de 2012, enquanto o público total de cinema no país teve leve alta de 2,5% nos primeiros seis meses do ano. Produções como “Xingu” e “Paraísos Artificiais” decepcionaram na bilheteria. 
 

Para Jorge Peregrino, presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro, não aconteceu nada extraordinário nos primeiros seis meses do ano. “Cinema, guardadas as devidas proporções, é igual à televisão e a todas as cinematografias mundiais. Se a novela não é boa, o ibope cai. Se os filmes não atingem ou não são aquilo que o público quer, o mercado cai”, diz Peregrino. “Se alguém soubesse a fórmula para produzir sucessos perenemente seria um gênio.” 
 

Wilson Feitosa, da distribuidora Vinny, também afirma que a flutuação é normal no cinema, mas as produções brasileiras, além de não caírem no gosto do público, ainda enfrentaram muita concorrência de grandes franquias norte-americanas. Atualmente, das 2.446 salas que existem no Brasil, 844 estão ocupadas por “A Era do Gelo 4? e 814 por “O Espetacular Homem-Aranha”. 

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