segunda-feira, 30 de julho de 2012

Contra o lixo do "Paraísos Artificiais"


O filme “Tropa de Elite” dirigido pelo José Padilha, com roteiro de Rodrigo Rodrigues Pimentel ex-capitão do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), o filme retrata com uma dose realismo a situação da segurança pública do Rio de Janeiro, mas que infelizmente essa situação se repete em quase todo o país. O filme no fim trata da realidade brasileira.
Num filme em que não houve apologia a criminalidade (acabou sendo taxado de fascista), vê ao longo da produção a corrupção de certos elementos da policia e seu descaso com a segurança do cidadão, da segurança pública sucateada e de esforços isolados pela segurança pública, das ONGs e sua conexão com o tráfico, de estudantes que fazem passeata pela paz, mas financiam o tráfico e etc. É um filme muito rico que merece uma atenção especial.
É uma joia rara num lodaçal que é a cinematografia brasileira que devota em fazer apologia aos bandidos e as drogas.
E é essa a temática principal do filme “Paraísos Artificiais” de Marcos Prado com produção do José Padilha.
Paraísos Artificiais conta a história de amor de Nando e Érika, dois jovens de seus 20 e poucos anos, que se encontram e desencontram através do tempo. Tendo como pano de fundo o universo das mega raves (com uso de drogas) e das festas de música eletrônica. Com direito a final feliz.
Para tentar atrair o público Marcos Prado foi cuidadoso na escolha do elenco principal que é formado por Nathalia Dill, Luca Bianchi, Lívia de Bueno, escolha atenta quanto a estética deles (não talento), o filme foi regado a cenas de sexo, música eletrônica e belas paisagens, tudo para o jovem inculto se sentir atraído e gostar do filme, mas este não avalia o lado negativo, a apologia as drogas.
São personagens vazios que vivem uma vida hedonista, mas o protagonista Luca Bianchi interpreta o papel de uma figura nefasta para a sociedade, o traficante de drogas. Os jovens acham que estão captando com facilidade as angústias da sociedade e estão tendo uma sinestesia, quando vivem um mundo de ilusão ao usarem drogas.
Não vejo um retrato crítico do mundo das drogas, mas a apologia ao hedonismo e a vida ilusória que é o consumo de drogas.
Não sou contra ao cinema, mas jamais apoiaria a apologia ao que existe de negativo na sociedade o consumo de drogas que pode ter efeito na cabeça fraca de jovens voluntariosos, hedonistas que não tem o domínio da razão.
O filme busca a mensagem as partes inferiores das pessoas, aonde o desejo domina para dizer que é legal usar drogas e fazer sexo sem compromisso, que isso vai te dar uma vida realizada.
Mas fico feliz pelo público não ter prestigiado esse filme preferndo “Os Vingadores” que se não é um filme profundo (como diz os pseudo-intelectuais), mas trouxe mensagens negativas a juventude, sendo um entretenimento sadio. 


                                     Parece uma paródia pornô do Avatar. kkkkkkkk

2 comentários:

  1. O cinema nacional tem a alma feminina, faz apologia a tudo o que não presta. Enfim no fundo, no fundo, bem lá no fundo os(as) cineastas brasileiros gostam mesmo é de bandido.

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    1. Olha o cinema nacional rara as excessões busca atacar a moral, a família e os bons costumes, parece clichê, mas as artes não buscam incentivar a parte racional humana, mas o hedonismo e o que se tem de mais negativo.

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